segunda-feira, 25 de novembro de 2013

A Múmia (1932)

(The Mummy, 1932, Karl Freund)




Ihmotep (Boris Karloff), um princípe do antigo Egito é enterrado vivo após tentar usar feitiços proibidos para ressuscitar sua amada princesa Ankh-es-en-amon (Amém! Ufaaa...). 3700 depois, em 1921, um grupo de arqueologistas britânicos liderado por Joseph Whemple (Arthur Byron) encontram o sarcófago de Ihmotep junto com um manuscrito com um encanto que traz de volta á vida os mortos. Com isso, um de seus curiosos assistentes acaba lendo o encanto ressuscitando a múmia de Ihmotep que desaparece com o manuscrito deixando apavorados a equipe de Whemple fazendo com que o mesmo jure nunca mais voltar ao Egito, mas, 10 anos depois seu filho Frank (David Manners) volta para uma nova expedição e com a ajuda de Ardath Bey (o ressuscitado Ihmotep disfarçado) encontrem o sarcófago da princesa que o mesmo um dia amou. Logo Ihmotep (ou Ardath Bey, como preferir) não medirá esforços para trazer de volta á vida  Ankh-es-en-Amon até descobrir a exitência de Helen Grosvenor (Zita Johann) uma descendente da princesa cujo os encantos envocados fazem com que  espírito de Ankh encarne na mesma. Porém, Helen se apaixona por Frank Whemple que também descobre quem é  verdadeiramente Ardath Bey e suas verdadeiras intenções e é quando esse usará de todo seu conhecimento místico e poderes para tirar quem se atraver a ficar em seu caminho.

Clássico da era de ouro do horror da Universal que contou com monstros consagrados como Drácula e Frankenstein, esse último vivido primorosamente também por Karloff. 

Uma característica interesante de filmes de terror dessa época que me faz gostar bastante deles é o fato de nao ser usado trilha sonora em momentos de gande tensão ou suspense, deixando aquele clima de que o silêncio é seu prórpio inimigo. Mas óbvio que isso é uma coisa relativa, já que em muitos filmes posteriores a trilha sonora também causa grande impacto, grando horror, como por exemplo em obras-pirmas como Suspíria (do meu diretor favorito Dário Argento) e em o Ilumindo (de outro preferido meu: Stanley Kubrick). Outra coisa é que numa época em que os filmes eram em preto e branco a iluminação era essencial para causar impacto, ou seja, o terror/sombriedade/escuridão/etc. e isso foi muito bem usado nesse filme.

Diante de tantos pontos positivos, uma coisa que pra mim foi um ponto contra, foi o final do filme. É daqueles que eu falo "se tivesse acabado alguns minutos antes teria sido melhor", e A Múmia é um deles.  Ok, teria sido um final pessimista, mas muito melhor que o pão-com-ovo que ficou. Mas, mesmo assim não deixa de ser um clássico indispensável do horror!

Nota: 6 / 10

A Noite dos Arrepios

(Night of the Creeps, 1986, Fred Dekker)



Puro trash como só os anos 80 poderiam nos trazer!

Tudo começa quando numa nave espacial alienígena cujo os mesmos se pareciam com Teletubbies com caras de mal (e quem diz q os teletubbies não eram aliens?!), um deles tenta se livrar de um experimento perigoso e acaba ejetando o mesmo pra fora da nave. Acontece que o mesmo cai na Terra, em que o ano corrente era 1959 (que não sei pq diabos o diretor inventou de filmar a sequência dessa época em preto e branco!) e um casal de namorados que vêem o mesmo cair vai até o local enquanto é anunciado que um maníaco esta a solta. Enquanto o namorado vai atrás de onde a caiu o experimento e ao achá-lo é infectado pelo que parecia uma lesma desse experimento, sua namorada é morta pelo tal maníaco.

Pulando para 27 anos depois, 1986, dois nerds Chris Romero e J.C. Hooper (Jason Lively e Steve Marshall, respectivamente) tentam conquistar uma garota (Cynthia Cronenberg interpretada por Jill Whitlow) e para isso tentam entrar numa fraternidade onde só os garotos tops frequentam. Os líderes dessa fraternidadde propõem que os nerds roubassem um cadáver de uma universidade de medicina perto dali e colocasem na frente de uma fraternidade rival para causar um susto e assim eles entrariam (é mentira!). E quando Chris e J.C. colocam essa ação em prática, eles entram num laboratório dessa universidade em que um corpo é mantido congelado e, curiosos como só garotos podem ser, eles abrem a capsula com o tal corpo. Como diz o ditado "a curiosidade matou o gato", o corpo começa a se mexer e morrendo de susto os moleques saem no pinote! Vendo a arruaça, um professor estágiário entra no laboratório para ver o que ocorreu e ao ver o corpo que até então estava congelado no chão ele vai até ele então o filme nos mostra que aquele corpo era nada menos que a do menino de 1959 que havia sido infectado pelo experimento alienígena e o mesmo... digamos cospe a lesma que o havia adentrado para o professor e então sai vagando como um zumbi por aí enquanto o professor cai "morto". A polícia é acionada e um tenente canastrão insuportável Ray Cameron (interpretado por Tom Atkins figurinha carimbada em filmes desse tipo na década como "Halloween III" e "A bruma Assassina" - que irritantantemente repetia sempre ao ser chamado "surpreenda-me") começa a investigar o caso.

A partir daí você já deve prever o resto da história: trata-se de um virus em forma de lesma que contamina as pessoas fazendo-as morrer e retornar em instantes como zumbis, ocorrendo várias mortes com efeitos e maquiagens estupidamente ruins tornando o filme uma trasheira sem prescendentes! Óbvio que sobrará para os nerds (na verdade só pro Chris já que J.C. é contaminado mas se suicida antes de virar um) acabar com essa epidemia de zumbis alienígenas junto á polícia e no final ganhando a gatinha como prêmio! Roteiro típico desses filmes terror/trash oitentista!

Duas coisas interessantes sobre o filme é que o título em inglês é bem ambíguo, pois a palavra creeps pode ser usada tanto para arrepios quanto para vermes, lesmas, coisas assim informalmente - uma boa sacada do diretor. A outra é que os sobrenomes dos personagens principais são homenagem à diretores importantes paa o terror como Romero, Hooper e Cameron.

Nota: 3 / 10


Evocando Espíritos

(The Haunting in Connecticut, 2009, Peter Cornwell)



Baseado numa história real a partir de um documentário de 2002 do canal Discovery Channel chamado "A Haunting in Connecticut", a família Campbell se muda para uma casa conseguida á um preço amigável em Connecticut perto ao hospital onde o filho cancerígeno Matt (Kyle Gallner) está sendo tratado. Óbvio que como tudo que é barato sai caro, toda casa mal-assombrada tem seu segredo: nela antigamente funcionava uma funerária duvidosa cujo os funcionários realizavam também rituais mediúnicos que no final das contas deu errado e a casa de alguma forma ficou amaldiçoada. Logo Matt começa a ser assombrado com essas coisas porém sua família acredita que isso se deve à alucinações causadas por remédios usados no tratamento, coisa que o médico já havia alertado, mas, a família começa a acreditar no menino quando eles também começam a ver as assombrações.

Com um roteiro cheio de clichês e alguns furos, o filme até nos dá alguns sustos, mas nada de inovador, nem mesmo ao tentar flertar com o drama familiar vivido pela família. Fora as atuações nada convincentes nem mesmo pela indicada ao oscar (não por esse filme, lógico!) Virginia Madsen (a sra. Campbell) que nos mostrou uma atuação fria. Talvez a coisa mais convincente foi a palidez natural de Kyle Gallner que ajudou no papel de doente.

Ao menos, se tivessem seguido um pouco mais da suposta história real, como por ezemplo o fato do menino ter sido posuído pelos espítios e ter atacado a família, talvez teria sido mais interessante, mesmo que tivesse ficado como uma cópia de Horror em AMytiville.
O segundo filme que saiu esse ano não é continuação desse, até porquê o final desse filme não deixa nada aberto, também é baseado em outra história real, será que será ao menos mais convincente e empolgante que esse? Cogitarei assistí-lo.

Nota: 3 / 10